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20 de maio de 2019Empresa também pode diversificar investimentos em corretoras
O atraso nos planos do governo quanto à aprovação da Reforma da Previdência fez com que investidores e empresários reavaliassem a estimativa de crescimento do País para este ano. Segundo o boletim Focus, do Banco Central, que mede a expectativa do mercado em relação aos índices de inflação e juros, os números que tratam do avanço do PIB estão caindo de forma constante: há quatro semanas, era esperado um crescimento de quase 2%; agora, essa avaliação é de 1,49%.
O governo espera economizar algo em torno de R$ 1 trilhão em dez anos com a reforma. Então, a mudança é esperada uma vez que aponta um novo direcionamento para a trajetória das contas públicas, atualmente em déficit tido como 1,35% do PIB deste ano, porcentagem que também está aumentando na estimativa do mercado.
O PIB cresce quando pessoas consomem e empresas reinvestem diretamente em seu negócio, o que aumenta a produção. Se a tendência é de queda nas projeções, as empresas, assim como pessoas físicas, podem buscar aplicar os recursos também em ativos financeiros, isto é, abrir mão da utilização instantânea em troca de rentabilidade no futuro. Mas é necessário considerar o ambiente econômico e a sustentabilidade financeira da organização. Quanto menor a confiança do empresário, menor a probabilidade de que a escolha recaia sobre reinvestir os recursos no próprio negócio. Ele tende a optar por aplicações financeiras, independentemente se forem de renda fixa ou variável.
A decisão de investimento de uma empresa leva em conta o que será feito com os recursos em caixa. A recomendação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é de que, além da expectativa em relação ao crescimento econômico do País, alguns pontos sejam incluídos nessa análise: qual é o retorno esperado do investimento e se é possível resgatar esses recursos em médio e longo prazo ou se a organização precisará dispor dessa quantia novamente no curto prazo.
A Entidade aponta que o empresário pode ter uma visão estratégica do ambiente de negócios ao comparar também essa rentabilidade do investimento financeiro com o retorno de um reinvestimento direto na operação da empresa, seja em aquisição de máquinas, veículos, contratações, etc. Confira a matéria completa aqui.
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